São Luis do Paraitinga não é boa no carnaval: é boa durante o Festival da Canção. Durante uma semana até ontem, a cidade esteve sim agitada, mas no ponto. Para todo lado pessoas interessantes que sabiam o que estavam fazendo ali: aproveitando as amizades e as apresentações de artistas de peso da MPB.
Num balanço do que vi no Festival, the oscar goes to Pedro Luis e a Parede! Como disse um amigo, os caras mostraram ser bons até debaixo de chuva! Sim, a única chuva que caiu em São Luis foi bem na hora do show, que aconteceu no Mercado Municipal. Letras ótimas, batida nada óbvia e cenário perfeito.
Lenine e Tom Zé empatam num segundo lugar. Sem dúvida, são geniais, não tem o que discutir. Mas justamente por isso acho que deixaram a desejar: dois shows rápidos e um tanto quanto previsíveis.
Não sei dizer se o Moraes Moreira sabia o que estava fazendo cantando no coreto da praça. Meio lenda já, deixou que o público cantasse todo o repertório... dos Novos Baianos.
Antônio Nóbrega não entra na disputa. Hors concours, apresentou os ganhadores do Festival (aqui um parênteses para os troféus, um artesanato de bom gosto indiscutível) e fechou o evento numa noite linda de domingo, colocando todo mundo pra cirandar. Ah, e tinha fogos no céu!
Fora da programação oficial, as batidas do Maracatu Baque do Vale foram um espetáculo à parte, com destaque para quando o grupo tocou dentro de uma capela da cidade. Só quem seguiu o cortejo viu.
Nota da redação: foi impossível colocar a apresentação do Barbatuques no balanço geral. A coisa foi muito boa, pessoal demais.
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4 comentários:
ah q massa! então, perdi pedro luis, mas ja vi monobloco. é duca.
po...tom zé arregaça com lenine, nao vi lenine mas peralá! tom zé é panis et circense...!!! hehehehehehee
agora vamo da um desconto pro moraes.
o cara tem décadas de estrada, é um novo baiano, e tem um repertorio de musicas proprias fuderoso. mas po, q culpa ele tem se o povo só canta preta pretinha? e ai as musicas q rolava um corinho cantando o cara até passava o microfone emocionado. hehehehehe, deixa o moraes no top five pelo menos vai, ahahahahahaha
nao entendi a catarse do barbatuques.
eu vi só tom zé e moraes, do festiva todo...e o baque no mercado da cidade tbm, tava animado, sempre bom...fui pra praia...meio q me arrependi, pq cheguei pro show do moraes e ouvi relatos do rái contando da oficina com pedro luis e os barbatuques e como tinha sido bom. ano q vem eu fico em st louis!
gente ... é tudo show biz. Nenhum show fugiu do roteiro. Os caras por mais foda q JA FORAM, fizeram o que sempre fizeram. (sem desmercer hein!)
Parece frieza ... mas sei la.
Monobloco eu nao vi .... mas realmente deve ter sido legal, pela repercussão que deu.
Mas ai ... pelo que soube, batucadas a parte, as palestras foram muito mais instigantes que o show da velharada hahaahhaa.
na proxima, acho q dona Suzana Salles devia misturar mais música brasileira fresca (no sentido de nova) do que bater na mesma tecla "emepebê".
O Festival da Canção é famoso por ter revelado vários artistas, tipo Milton Nascimento no fim dos 70s. Teve algum novato que se destacou?
juninho:
po eu acho q tem q abrir espaço pra coisa nova tbm, mais os "dinos" tão ai e produzindo, e querendo ou não é oq leva o pessoal a são luis. antonio nobrega por exemplo, fudido, anos de carreira e dificl ver por essas bandas. moraes? tive q ir pra pernambuco ver. tom zé blza, vc pega um bus pra sampa e vê mas no contexto ali tava duca. roteiro tem mesmo, normal e justo.
alem das oficinas q robaram a cena mesmo, pelo q ouvi, taê o concurso de bandas, pra galera nova. eu acho que chamar gente nova q ta mandando bem, como atração principal necessario tbm, mas não tisorar os dinos. hehehehehehe
saulo:
não sei qual é das bandas que participaram, nem quem venceu. acho q essa parte de concurso ficou pouco falada aliás...
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